| O material está na moda, e foi parar em adereços de moda e em peças de decoração | |
| Amanda Sena especial para Folha | |
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A prática de unir um bom negócio a projetos que promovam a inclusão social já é uma realidade em muitas empresas. Se junto a isso, acrescentarmos técnicas de preservação do meio ambiente, tem-se a fórmula para uma empresa de sucesso. E foi reunindo esses elementos que Clarice D’Ávila e Camila Haeckel criaram, há três anos, o ateliê “Mar e Arte”. Além de sócias, as duas são mãe e filha, e, através da idéia do sogro de Camila, que é dono de um frigorífico, elas descobriram no peixe uma excelente matéria-prima. As artistas fazem suas peças usando escamas e couro de peixe reciclado. O material é transformado nas mais diferentes peças, que vão de objetos de decoração, como luminárias, a acessórios super descolados, como bolsas, brincos, colares e sandálias.
No começo do trabalho a dupla usava apenas as escamas do peixe, o material mais barato e resistente permitiu que elas tornassem seus produtos conhecidos e que assim, se firmassem no negócio. A produção foi crescendo e a “Mar e Arte” foi ganhando ares de empresa. Camila e Clarice começaram a trabalhar também com o couro do peixe e diversificaram sua produção. Hoje, elas têm um catálogo com mais de 200 peças e vendem essa produção para várias lojas do Brasil, e também do exterior. “Os Estados Unidos é o nosso maior cliente, mas também exportamos para Inglaterra, França e Alemanha”, disse Camila.
Mais do que um Ateliê de arte, a empresa envolve as mulheres da comunidade de pescadores de Brasília Teimosa, bairro onde fica o Ateliê. “ A idéia é incluir essas mulheres no trabalho fazendo com que elas aprendam as técnicas e possam ganhar com isso. “ explicou Clarice. “Hoje, cerca de 30 mulheres trabalham na cooperativa e o melhor é que elas podem produzir em casa, enquanto cuidam dos filhos”, completou Camila.
Todas as peças elaboradas pela “Mar e arte” atendem às normas de preservação ambiental. O processo de produção reaproveita todas as partes do peixe: “ Usamos a espinha moída misturada com resina para fazer os porta-guardanapos. As escamas são usadas nos objetos de decoração como flores na haste, e o couro normalmente é usado em bolsas, pulseiras e acessórios em geral. Aproveitamos tudo”, brincou Camila.
OLINDA
O material inusitado vem se popularizando entre os artistas que trabalham com couro. O artesão Chico Motta tem um ateliê em Olinda e, recentemente, descobriu que o couro de peixe poderia ser incorporado à sua produção. Com experiência na modelagem de cintos feitos com couro de boi, Chico Motta já começou a fazer misturas que têm chamado a atenção de turistas e também de grandes lojas do ramo da moda.
Serviços:
Mar e Arte - Rua Delfim (antiga rua A), 292, Brasília Teimosa
Telefone - 3327-6097/9126-1808 / site: www.marearte.com.br
No começo do trabalho a dupla usava apenas as escamas do peixe, o material mais barato e resistente permitiu que elas tornassem seus produtos conhecidos e que assim, se firmassem no negócio. A produção foi crescendo e a “Mar e Arte” foi ganhando ares de empresa. Camila e Clarice começaram a trabalhar também com o couro do peixe e diversificaram sua produção. Hoje, elas têm um catálogo com mais de 200 peças e vendem essa produção para várias lojas do Brasil, e também do exterior. “Os Estados Unidos é o nosso maior cliente, mas também exportamos para Inglaterra, França e Alemanha”, disse Camila.
Mais do que um Ateliê de arte, a empresa envolve as mulheres da comunidade de pescadores de Brasília Teimosa, bairro onde fica o Ateliê. “ A idéia é incluir essas mulheres no trabalho fazendo com que elas aprendam as técnicas e possam ganhar com isso. “ explicou Clarice. “Hoje, cerca de 30 mulheres trabalham na cooperativa e o melhor é que elas podem produzir em casa, enquanto cuidam dos filhos”, completou Camila.
Todas as peças elaboradas pela “Mar e arte” atendem às normas de preservação ambiental. O processo de produção reaproveita todas as partes do peixe: “ Usamos a espinha moída misturada com resina para fazer os porta-guardanapos. As escamas são usadas nos objetos de decoração como flores na haste, e o couro normalmente é usado em bolsas, pulseiras e acessórios em geral. Aproveitamos tudo”, brincou Camila.
OLINDA
O material inusitado vem se popularizando entre os artistas que trabalham com couro. O artesão Chico Motta tem um ateliê em Olinda e, recentemente, descobriu que o couro de peixe poderia ser incorporado à sua produção. Com experiência na modelagem de cintos feitos com couro de boi, Chico Motta já começou a fazer misturas que têm chamado a atenção de turistas e também de grandes lojas do ramo da moda.
Serviços:
Mar e Arte - Rua Delfim (antiga rua A), 292, Brasília Teimosa
Telefone - 3327-6097/9126-1808 / site: www.marearte.com.br
Ateliê Chico Mota - Rua do amparo, 171, Olinda
Telefone - 9682-5509
* A matéria foi capa do caderno "Programa" da Folha de Pernambuco de 30/11/2008

Parabéns pelo seu trabalho!!!
ResponderExcluirAmei a matéria,já recebi muitas ligações de pessoas interessadas!
Muito obrigada pela força.
Sucesso.
Beijo,
Camila Haeckel
Oi Camila,
ResponderExcluirque bom que você gostou.
Obrigada!