A princípio, um iniciante mais desavisado pode confundir-se com a quantidade de nomes e de desdobramentos de linhas existentes dentro do Yoga. A chegada da prática indiana milenar, ao ocidente, com o passar do tempo, deu espaço para muitas “adaptações” que nem sempre levam em consideração os reais princípios do Yoga tradicional. E dentro das ramificações da técnica tradicional, é possível encontrar uma série de variações (Asthanga moderno, Iyengar, Sivananda Yoga, Purna Yoga, entre outros), que são diferentes não apenas em relação ao ritmo, mas as permanências e respiração trabalhadas nas paradas (posições, chamadas ásanas). É importante dizer que não existe uma linha melhor ou pior, nem uma é necessariamente a substituta de outra. O que deve ser levado em consideração é a intenção e a disposição de cada pessoa para trabalhar a cada dia.
De acordo com a instrutora Regina Perrusi, classicamente os tipos foram descritos nas escrituras antigas do Yoga como sendo Bhakti (o da devoção), Jnana (o do conhecimento), Karma (o da ação) e Hatha (das polaridades, do corpo, da força). As novas roupagens serviram para ajudar os adeptos da pratica aqui no ocidente. “Muitos modismos de professores chamam a técnica de outra nomenclatura e até com seus próprios nomes (um tipo de batismo pessoal), mas na verdade, tudo vem da mesma fonte. Yoga não tem dono, mas Yoga é Yoga”, disse Perrusi.
Mesmo assim, a orientação de um profissional, em relação ao método que cada pessoa deve escolher, é fundamental. “O instrutor deve conhecer um pouco do praticante e conduzir a prática para a sua condição física, mental e vital no momento, de modo a gerar benefício. Se há limitações no corpo, devem ser respeitadas e administradas de acordo com métodos e níveis”, explicou Perrusi. A prática de Asthanga, por exemplo, favorece o físico. Já no Raja Yoga a prioridade é a saúde da mente, portanto a exigência de concentração é maior.
Outro método bastante popularizado é o Sivananda que segue os princípios do Yoga durante as 24h do dia. A professora Isabel Sehbe destaca que existem mais de 80 cetros de Sivananda no mundo. A prática do método consiste no ensino dos ásana, dos pranayamas (exercícios adequados de respiração), savasanas (relaxamento adequado), adoção de nutrição adequada (vegetariana), e quinto ponto básico: pensamento positivo e meditação.
* A matéria foi publicada no caderno "Programa" da Folha de Pernambuco de 17/05/2009
De acordo com a instrutora Regina Perrusi, classicamente os tipos foram descritos nas escrituras antigas do Yoga como sendo Bhakti (o da devoção), Jnana (o do conhecimento), Karma (o da ação) e Hatha (das polaridades, do corpo, da força). As novas roupagens serviram para ajudar os adeptos da pratica aqui no ocidente. “Muitos modismos de professores chamam a técnica de outra nomenclatura e até com seus próprios nomes (um tipo de batismo pessoal), mas na verdade, tudo vem da mesma fonte. Yoga não tem dono, mas Yoga é Yoga”, disse Perrusi.
Mesmo assim, a orientação de um profissional, em relação ao método que cada pessoa deve escolher, é fundamental. “O instrutor deve conhecer um pouco do praticante e conduzir a prática para a sua condição física, mental e vital no momento, de modo a gerar benefício. Se há limitações no corpo, devem ser respeitadas e administradas de acordo com métodos e níveis”, explicou Perrusi. A prática de Asthanga, por exemplo, favorece o físico. Já no Raja Yoga a prioridade é a saúde da mente, portanto a exigência de concentração é maior.
Outro método bastante popularizado é o Sivananda que segue os princípios do Yoga durante as 24h do dia. A professora Isabel Sehbe destaca que existem mais de 80 cetros de Sivananda no mundo. A prática do método consiste no ensino dos ásana, dos pranayamas (exercícios adequados de respiração), savasanas (relaxamento adequado), adoção de nutrição adequada (vegetariana), e quinto ponto básico: pensamento positivo e meditação.
* A matéria foi publicada no caderno "Programa" da Folha de Pernambuco de 17/05/2009

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