quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nando Reis agita Porto de Galinhas

O Lual da Vila de Todos os Santos acontece na véspera do feriado

O mês de setembro mal começou, mas o que importa mesmo é que junto com ele chega também a estação mais quente do ano. Comemorando o feriado que marca a abertura oficial do verão por aqui, a Vila de Todos os Santos, em Porto de Galinhas, promove a festa “Lual da Vila”. Comandando a festa, o cantor e compositor Nando Reis apresenta pela primeira vez por aqui as músicas do seu mais novo CD “Drês”. Além de Nando Reis, as bandas pernambucanas Eddie e Nós 4 também prometem esquentar a noite de quem estiver por lá. O cantor fala sobre o evento:

Você tem uma relação bem interessante com o público de pernambuco. Está sempre fazendo shows por aqui. Esse é o primeiro show da turnê com o novo CD “Drês”, o que os fãs podem esperar de novidade?

Eu já vou a Pernambuco há muitos anos desde que começei minha carreira solo, gosto muito de tocar em Recife, o público sempre me recebe muito bem. Estou super empolgado de mostrar esse trabalho porque é tudo novo. Além das músicas, claro, tem cenário diferente, luz nova. O show tá muito legal.

É muito comum falarem que você é um copositor bastante autobiográfico pelo teor das suas músicas que sempre falam da suas experiências, dos seus filhos, ads suas relações. Essa exposição te incomoda de alguma maneira?

Eu não me importo em falar da minha vida. De uma certa maneira, no final das contas, todo mundo está sempre falando de si próprio. Isso é o que me dá instigação para produzir. Mas na verdade minhas músicas têm mais do que eu gostaria de ser, do que o quê eu realmente sou. São um desejo.

Em “Drês” você faz uma parceria com a Ana Cañas na música XXX como é voltar a fazer duetos?

Eu conheci a Ana e a gente se deu muito bem. Eu adoro a voz dela. Confesso que tem uma grande queda por vozes femininas, já tenho um logo histórico desde os tempos da Cássia. Sempre que possível gosto de fazer algo assim.

No início do ano foi lançado um documentário sobre os Titãs “A vida parece uma festa”. Em uma entrevista, na ocasião do lançamento do seu novo CD, você fez uma declaração de amor ao Branco Melo e ao grupo. Isso significa que qualquer mágoa que possa ter existido com a sua saída já foi superada?

Sim, houve uma mágoa, mas isso já sumiu completamente. A prova disso é o que está no documentário. Ele expressa muito bem o que é o titãs e a nossa relação. É lógico que as coisas mudaram, a gente já não se vê com a mesma frequência. Mas sempre que nos encontramos é uma festa. Eu adoro aqueles caras.

Você é um músico que costuma produzir bastante. Como é seu processo de criação. Agora que você está em turnê, existe uma pausa nas composições?

Sempre que gravamos um disco a gente já abre espaço para o próximo. Não tenho uma fórmula pré-determinada. Na verdade, tudo acontece ao mesmo tempo. Já tenho algumas coisas que pretendo usar, mas nada certo ainda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário