Algo de Charles Chaplin esteve presente na abertura da quinta edição do Festival de Circo do Brasil. As atrações que subiram ao palco do teatro de Santa Isabel, na noite de ontem, mostraram mais que um show de talento e técnica. Foi a sensibilidade do corpo, a pantomima no seu mais puro sentido, que falou mais alto. O mestre de cerimônias João Artigos anunciou o que estava por vir. “Estou aqui para fazer um convite para uma noite inesquecível”, disse enquanto entretia o público com suas tortas acrobacias.E ele estava certo. Quando o mineiro Luís Sartori deu início a apresentação do número “Carton” o público mergulhou em uma outra dimensão. Ainda que a plateia recifense ainda não esteja completamente pronta para experiências desse tipo, aos poucos, Sartori conquistou os olhares deslumbrados com a simplicidade de suas bolinhas, que surgiam em meio ao cenário de papelão. “Carton” foi um belo preâmbulo do que ainda estava por vir.
Na sequência, a cia. francesa Akoreacro apresentou o surpreendente “Pfffffff”. Acrobacias, malabares e números de precisão absoluta, foram apenas a cereja do bolo, em um espetáculo no qual música, teatro, circo e dança se misturam e se complementam de uma forma indivisível. Instrumentos musicais transformam-se em artifícios circenses e os corpos dos artistas narram uma empolgante disputa amorosa. Sob palmas, risos e suspiros da plateia os artistas começaram a fazer história no Festival que começa grandioso.
* A matéria foi publicada no caderno "Programa" da Folha de Pernambuco de 09/10/2009
* A matéria foi publicada no caderno "Programa" da Folha de Pernambuco de 09/10/2009

Mandinha, vc é o bicho!!!!!!!!!!mil prá seu blog, e 100 mil prá tú
ResponderExcluirbjusssssssssss